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Provavelmente irei chegar ao final da vida profissional e poder dizer que não faria nada de diferente. Por vezes penso que outras profissões poderia ter escolhido e se um dia irei fazer alguma coisa completamente diferente da Engenharia Civil, mas ainda não encontrei essa resposta. Há professores e colegas que nunca se esquecem, alguns dos quais ainda mantenho contato!įoi também na FEUP que conheci a minha esposa, e esses tempos em que estudamos juntos foram muito gratificantes.Į se voltasse ao passado, aos tempos de estudante, faria alguma coisa de diferente?
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Irei trabalhar para uma empresa de construção neozelandesa, na direção de obra (Site Engineer) de uma nova ponte na capital Suva, com duração estimada de 18 meses.Ī longo prazo gostaria de me fixar com a minha esposa e filha, num país melhor servido de infraestruturas, cuidados de saúde, educação e atividades culturais, como a Austrália ou Nova Zelândia.ĭos tempos na FEUP, o que é que recorda com mais saudade? Neste momento estou em mãos com uma nova oportunidade de trabalho nas Fiji, a qual terá início muito em breve. Por onde passam agora os seus objetivos/planos futuros? Também me tornei menos consumista, o que mudou a minha perspetiva do que é realmente necessário, outro ponto a favor na minha visão. A isto somo a inexistência cadeias internacionais de fast food que são substituídas por boa (mas dispendiosa) restauração e refeições caseiras com produtos orgânicos da época, provenientes do mercado, este último tomo como um dos aspetos positivos da vivência aqui. Não existem muitas formalidades, a sinalética vertical e luminosa é quase inexistente, as vias de comunicação começam agora a ser alvo de requalificações. Dada a situação, tive que me adaptar e ser criativo em relação às soluções construtivas e utilização de materiais.Ĭontudo, o principal desafio foi certamente o período de tempo entre a minha chegada e o tempo que decorreu até a minha esposa se ter juntado a mim, um ano depois.Įm relação à cidade em si, Port Vila, a capital onde resido e trabalho, tem cerca de 30.000 habitantes. Não obstante, como desafios apresento o ritmo lento a que ocorrem os trabalhos e as frequentes ausências dos trabalhadores, a falta de mão-de-obra especializada e a dificuldade de encontrar peças/materiais a que estamos habituados na Europa o que abranda muitíssimo o ritmo de resposta que conseguimos dar aos clientes. A vida corre devagar, de forma informal e descontraída e, para a maior parte da população, o tempo é dedicado à agricultura e pesca de subsistência, à família e à kava, bebida típica do Pacifico Sul. Outro fator também determinante foi a possibilidade de viajar pelo Pacífico e conhecer países como Austrália e Nova Zelândia, não esquecendo ainda o benefício a nível financeiro e fiscal.Ĭomo correu a integração neste país? Quais foram os principais desafios?Ī adaptação foi muito natural! Os ni-Vanuatu são um povo muito simples e acolhedor. Porquê esta escolha inusitada?Ī escolha pelo Pacífico Sul surgiu pelo interesse de explorar a cultura, clima tropical, paisagens idílicas e sobretudo pela possibilidade de abrandar o ritmo frenético que exigia horas extra de trabalho e pouco tempo dedicado ao lazer e à família. Sim, desde 2010 além de me ter movimentado entre várias cidades portuguesas, a minha carreira profissional já me levou, por breves períodos, à França e Guiné Equatorial, bem como viagens esporádicas a outros países.Įstá no Vanuatu. Passou por outras paragens depois de ter deixado a FEUP? Por incrível que pareça, ao fim de duas ou três semanas recebi uma proposta de trabalho no Vanuatu e depois de acertar vários pormenores do contrato decidi aceitar. A vinda para o Vanuatu surgiu como resultado de uma busca específica por oportunidades de trabalho na região do Pacífico Sul, através de candidaturas espontâneas para as empresas de maior dimensão no Vanuatu, Samoa, Ilhas Salomão, Nova Caledónia, Tonga, Fiji, Ilhas Cook e Polinésia Francesa. Iniciei a minha carreira profissional na área da Engenharia Civil em 2010 e face à situação difícil do setor em Portugal, sem perspetivas de melhoria, decidi apostar na emigração tendo em vista uma oportunidade de me realizar a nível profissional.
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E parece que a aventura não vai ficar por aqui… Próximo destino: Ilhas Fiji!Ĭomo surgiu a oportunidade de ir para fora? Como está a ser esta experiência no estrangeiro? Em 2011 concluiu o Mestrado Integrado em Engenharia Civil e, em 2016, partiu de Portugal para este paraíso de areias brancas para integrar a VATE INDUSTRIES – TEOUMA GROUP como Manager. À CONVERSA COM… Tiago Ribeiro (Embaixador Alumni FEUP no Vanuatu)ĭesta vez vamos até ao Vanuatu para conhecer Tiago Ribeiro, Embaixador Alumni FEUP neste pequeno país situado no azul do Oceano Pacífico. Versão Portuguesa (English version below)